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Na 5ª jornada do Grupo G da Liga dos Campeões, o Benfica recebeu e venceu o Celtic de Glasgow por 2-1, alimentando o sonho de passagem à fase seguinte da liga milionária.
Numa noite debaixo de intensa chuva, mas com um relvado em excelentes condições, e conhecido o apuramento confirmado do Barcelona pela vitória por 3-0 ao Spartak Moscovo, assistiu-se a um Benfica que sabia que só a vitória interessava e, como tal, desde o apito inicial dominou a partida. Aliás, os números estatísticos deste encontro espelham isso mesmo, apenas pecando pelo reduzido índice de concretização:
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Uma primeira nota para as alterações ao onze habitual que incluiu o regressado patrão da defesa, Luisão, a surpresa da inclusão de André Almeida a defesa direito, que desempenhou muito bem o seu papel, com os regressos de Melgarejo e Enzo Perez.
Apesar de defrontar um Celtic com a marcação muita subida, o Benfica entrou a todo o gás e, logo aos seis minutos, inaugurou o marcador através de Ola John (1-0). O Golo empolgou equipas e adeptos e o Benfica dominou as operações, gerindo bem o jogo.
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A fase mais negra da partida teria lugar, volvidos cerca de 30 minutos, quando Enzo Pérez é agredido, de que resultou num corte no seu lábio. Acção que passou impune aos olhos do árbitro e seus auxiliares nada viram. Seguiria-se um incompreensível e longo período de espera em que Enzo permaneceria à espera de ordem de reentrada, sob uma tremenda assobiadela do público da Luz.
O jogo foi-se mantendo com a toada favorável aos "encarnados", até que, após a transformação do primeiro canto da partida, favorável à equipa visitante, o Celtic chegava ao empate, com um golo de Samaras que cabeceou para a baliza de Artur, sem marcação. Erro da defesa e culpas para Artur, se bem que existe um bloqueio ao guarda-redes dentro da pequena área que o impede de se fazer ao lance. Nada foi assinalado.
A eficácia do Celtic (100%) teve como consequência directa uma temporária baixa anímica nos jogadores do Benfica, mas depressa o estádio voltou a ver o Benfica a pressionar e tentar o golo, através dos remates de Ola John, Matic, Salvio e Enzo Pérez.
Para a segunda parte, a receita foi a mesma: atacar para marcar. Com efeito, assistiu-se a um Benfica que carregou sobre o adversário em busca do golo que servia os seus objectivos.
Ao minutos 52'', Lima quase marca, não fosse o corte de Adam Mathews que substituiu o seu guarda-redes. Os mesmos rematadores da primeira parte foram tentando a sua sorte, mas sem contudo conseguirem desfeitear o gigante da baliza do Celtic. Até que, aos 70'', numa jogada de insistência, Matic cruza para a entrada da área, onde Luisão ganha nas Alturas e descobre Garay que desfere um remate forte, e colocado para fundo das redes da baliza de Foster, fazendo explodir o estádio de alegria.
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Inevitavelmente, o Benfica sofreu durante os últimos 15 minutos. Mas conseguiu por fim segurar o resultado, mais do que justo: a vitória que mantém acesa a esperança de sonhar com a fase seguinte da Liga dos Campeões.
Resta agora esperar pelo encontro do próximo dia 5 de Dezembro em Camp Nou frente ao Barcelona, sendo que interessa ao Benfica, para além, obviamente, do desejo de vitória, um resultado idêntico ao do Celtic que recebe o Spartak Moscovo.
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