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Depois da má estreia na Liga dos Campeões, com uma derrota, em casa, diante do Zenit (0-2), o Benfica deslocou-se à Alemanha para defrontar o Bayer Leverkusen, tendo saído novamente derrotado, desta feita por 3-1. Salvio foi o autor do tento de honra das "águias".
Fazendo jus ao seu discurso acerca da menor prioridade dada à Liga dos Campeões, relativamente ao campeonato nacional, Jorge Jesus apostou no seguinte "onze" inicial: Júlio César; André Almeida, Luisão, Jardel e Eliseu; Cristante (Maxi Pereira, 46’), Enzo Perez (Samaris, 76’), Gaitán, Salvio e Talisca (Lima, 46’); Derley.
A par das novidades do onze do Benfica, uma noite de franca desinspiração colectiva deu azo a que o Bayer Leverkusen entrasse bastante pressionante e dominando por completo todos os processos. Um Benfica demasiado apático, sem capacidade de produção ofensiva e, pior ainda, muito permeável defensivamente.
Com efeito, o BayerArena, que no último encontro entre estas duas equipas foi palco da vitória dos "encarnados" com um grande golo de Cardozo (época 2012/13), entrou melhor e cedo ameaçou a baliza à guarda de Júlio César.
Depois de dois remates travados pelo guardião brasileiro e do remate de Bander ao poste, o Bayer Leverkusen chegou finalmente ao golo inaugural: o incansável Son Heung-Min remata para a defesa incompleta de Júlio César, permitindo a Kiessling (24') a recarga vitoriosa (1-0).
O diomínio germâneco acentuou-se e, pouco depois (33'), o B. Leverkusen dilatou a vantagem (2-0) por intermédio de Son Heung-Min.
Depois do golo sofrido, o Benfica ainda esboçou uma reacção, mas a noite era para esquecer e assim se chegou ao intervalo.
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Na segunda parte, mais do mesmo e Hakan Çalhanoglu perde inacreditavelmente a oportunidade de fazer o 3-0, corria o minuto 51. Já com Júlio César fora do lance, o jogador do Bayer Leverkusen vislumbrou-se com a baliza escancarada e chutou nas "orelhas" da bola, fazendo o esférico roçar no poste antes de sair pela linha final.
Dez minutos depois, na primeira jogada com princípio, meio e fim que o Benfica conseguiu construir, Salvio reduz para 2-1.
E quando se esperava uma mudança na história do jogo, o árbitro Martin Atkinson, por indicação do juiz de baliza, assinalou uma grande penalidade inexistente, alegadamente cometida por Jardel. Na repetição pode ver-se que é o jogador do Bayer que tropeça nas pernas do central brasileiro. Chamado a converter, Hakan Çalhanoglu redimiu-se da perdida anterior e estabeleceu o resultado final (3-1).
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Antes de terminar, com o Benfica a tentar um último esforço para obter outro resultado, eis que a mesma equipa de arbitragem não viu dois lances, esse sim, passíveis para marcação de grande-penalidade na área do Leverkusen: no primeiro lance (86'), a bola vai à mão de um jogador alemão, após um livre marcado por Gaitán e o cabeceamento de Jardel; e o segundo, já nos descontos, cm Luisão a ser agarrado ostensivamente, não permitindo a melhor abordagem ao cruzamento.
É assim, o Benfica continua a ser prejudicado nestes pormenores de há uns anos a esta parte. Mas verdade seja dita, o Benfica nunca se encontrou nesta partida, jogou mal, defendeu pior e perdeu justamente.
Com esta derrota, o Benfica ocupa a última posição do grupo C com zero pontos, o que começa a comprometer a qualificação para a fase seguinte da Champions. Na próxima jornada (3.ª) da fase de grupos, as "águias" deslocam-se ao terreno do Mónaco, onde reencontrarão o técnico Leonardo Jardim (ex-Sporting) e o jovem Bernardo Silva.
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