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Segundo jogo sob o comando técnico de Fernando Santos e segunda vitória da selecção nacional a isolar permitir Portugal isolar-se no 2.º lugar do Grupo I, atrás da Dinamarca (que tem menos um jogo).
Relativamente ao último jogo, FS procedeu a três alterações, nomeadamente com os regressos de Bosingwa e Hélder Postiga e ainda a estreia de Raphael Guerreiro.
Assim, o "onze" inicial foi o seguinte: Rui Patrício; Bosingwa; Pepe; Ricardo Carvalho; Raphael Guerreiro; Tiago; Danny (Ricardo Quaresma, 70'); João Moutinho; Nani (William Carvalho, 88'); Hélder Postiga (Éder, 56'); Cristiano Ronaldo.
Portugal entrou na partida ao ataque, mas quase sempre sem o discernimento necessário para finalizar com êxito. Mas com FS, nota-se uma clara mudança de atitude nos jogadores, traduzida na vontade de tudo fazer para vencer. Deste modo, o domínio luso foi contrariado, aqui e ali, com contra-ataques perigosos por parte da selecção da Arménia, que chegou a incomodar Rui patrício.
Foi o que aconteceu por duas vezes na primeira parte: primeiro, aos 14', na cobrança de um livre, Henrikh Mkhitaryan rematou para a primeira grande intervenção de Rui Patrício; depois, aos 26’, foi a vez de Hovhannisyan proporcionar mais uma boa defesa do guardião português.
Portugal teve a sua primeira oportunidade de golo (e única durante a primeira parte) imediatamente antes, por intermédio de Cristiano Ronaldo (23'), a que Berezovski se opôs com eficácia.
No segundo tempo, foi com Éder em campo que Portugal voltou a estar perto do golo. Aos 59', o avançado do Sp. Braga aparece em boa situação, mas acaba desarmado pela mão de Haroyan dentro da grande área. Grande penalidade que ficou por assinalar. No seguimento do lance, Danny cabeceou com muito perigo levando a bola a embater na barra.
Portugal aumentou o cerco à Albânia, mas a bola teimava em não entrar. Até que FS resolveu colocar em campo Ricardo Quaresma, que viria a ser decisivo. À passagem do minuto 72, o extremo do FC Porto recebeu a bola de Nani e rematou para defesa incompleta de Berezovsky; na recarga, Nani serve Ronaldo que, à boca da baliza, conseguiu finalmente (à segunda) inaugurar o marcador (1-0).
A vantagem poderia ser maior, não fosse o desacerto de Éder que continua a deixar muito a desejar. Duas perdidas escandalosas: aos 86’, falhou a emenda a um cruzamento de Ronaldo; e aos 89', voltou a falhar, desta feita, acertando no poste da baliza de Berezovski, na sequência de um canto apontado por Quaresma.
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Para além da segunda vitória de Portugal, que mantém um novo ciclo vitorioso com Fernando Santos, destaque para Cristiano Ronaldo que bateu mais um record: tornou-se no melhor goleador de sempre da história dos Campeonatos da Europa, contabilizando as fases de apuramento e as fases finais. Ronaldo apontou o seu 23.º golo e ultrapassou o dinamarquês Jon Dahl Tomasson e o turco Hakan Sukur.
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