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A equipa de futsal do SL Benfica venceu esta tarde a segunda partida da meia-final do play-off, à melhor de três jogos, igualando a 1-1. Amanhã segue-se a "negra" para decidir quem marcará presença na final.
O Benfica não podia começar de pior forma, não por culpa própria, mas por uma dualidade de critérios injustificáveis, exclusivamente prejudicando a equipa da casa.
Aos 10 minutos da 1ª parte, os "encarnados" já tinham 5 faltas assinaladas. Ricardinho foi expulso com vermelho directo num lance fora da área em que o avançado do Benfica empurrou pelas costas o adversário os Leões de Porto Salvo. Curioso é terem havido faltas por trás perigosas contra a equipa visitante, sem que nenhum dos seus jogadores fosse admoestado com algum cartão.
Nesta altura, o Benfica, que já vinha com uma derrota no 1º jogo, disputado fora, já perdia por 0-1. Reduzido momentaneamente a 4 unidades, acabaria por sofrer o 0-2 na sequência da marcação do livre directo. Não podia estar a correr pior...
Diece entrou logo de seguida para o lugar de Ricardinho, assumindo o seu papel. E foi com toda a justiça que César Paulo reduziu para 1-2. A pressão do Benfica intensificou-se e Davi, num remate de primeira fortíssimo de fora da área fez a igualdade (2-2). Gonçalo Alves, ainda antes do intervalo, confirmou a reviravolta, fixando a partida em 3-2.
Houve ainda tempo para um penalti desperdiçado por Joel Queirós, defendido pelo guardião dos Leões de Porto Salvo. Da falta viu-se novamente a dualidade de critérios, pois o adversário apenas viu o cartão amarelo. Não esquecendo o que só o árbitro via ou só o árbitro não via, sempre em benefício dos visitantes.
Na 2ª parte continuaram os erros, nomeadamente com a expulsão de Netinho, jogador do Benfica que se encontrava no banco e que apenas se limitou a separar dois jogadores (Benfica e Leões de Porto Salvo) que travavam satisfações, entre outros que denunciaram excesso (para não dizer extremo) de zelo.
O Benfica soube gerir a partida e nos minutos finais conseguiu manter o discernimento para defender o resultado quando o adversário jogou com guarda-redes avançado. E foi com muito querer que o Benfica dilatou a vantagem, conferindo tranquilidade, num excelente golo de Davi, com um chapéu (4-2). Houve tempo para Joel Queirós, que havia falhado uma 2ª grande penalidade (em que, mais uma vez, o infractor apenas viu o cartão amarelo), fechar o resultado final em 5-2.
No final do encontro, nas entrevistas rápidas, César Paulo e Paulo Fernandes queixaram-se do óbvio: a pressão e dualidade de critérios que prejudicou e muito o Benfica. Caso se confirme a qualificação para a final, ainda teremos de esperar por conhecer que castigo será aplicado a Ricardinho pela expulsão com cartão vermelho directo (em condições normais, 2 jogos no mínimo).
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