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Após conhecer-se o primeiro finalista do Mundial de Hóquei em Patins a decorrer em Angola, Portugal e Argentina encontraram-se para discutir o segundo finalista.
O primeiro tempo foi repleto de equilíbrio, mas muito vivo com ataques de ambas as selecções, muitos remates, com o destaque a recair sobre os respectivos guardiões, Valentin (Argentina) e Girão (Portugal).
Na segunda parte, manteve-se a mesma postura, graças ao facto de ambas equipas se conhecerem muito bem mutuamente.
No entanto, um aspecto foi claro, nomeadamente quanto à dualidade de critérios que se concretizou com uma admoestação com o cartão azul para um jogador português e a marcação de um penalti favorável à Argentina, a 9' do fim. Luís Sénica, lançou Pedro Henriques, à semelhança do que fez na última temporada ao serviço do Benfica, que garantiu o nulo.
A pouco mais de 2' do final, Portugal passou para a frente, mas o golo foi anulado. As imagens não são totalmente esclarecedoras, mas parece que o remate de Pedro Rafael, depois de embater na barra, tabela na perna de Jorge Silva, de costas, e entra na baliza. Custa a crer é que o árbitro, sem ângulo e ocultado pelo guardião argentino, tenha conseguido vislumbrar o que quer que tenha visto.
A 24 segundo do fim, Portugal poderia ter carimbado a passagem à final, ao beneficiar de um livre directo, após a décima falta da equipa adversária. Chamado a converter, Luís Viana permitiu a intervenção de Valentin.
No reatar da partida, prolongamento com "golo de ouro", Portugal sabia que entrava numa posição muito delicada para gerir, uma vez que se apresentava com 9 faltas. Dito e feito. Valter Neves "ofereceu" à Argentina um livre directo, eficazmente convertido.
Portugal falha a final do mundial pela quinta vez consecutiva. E mais uma vez com critérios de arbitragem a prejudicar sempre os mesmos a favor dos mesmos.
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