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61.895 mil pessoas quase encheram o estádio da Luz na recepção ao Sporting para mais um derby lisboeta, que terminou com um empate justo a uma bola. Nico Gaitán assinou o golo dos "encarnados".
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Apesar dos boatos acerca das eventuais estreias dos reforsos Samaris ou Júlio César, Jorge Jesus optou pelo seguinte onze: Artur, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Eliseu; André Almeida, Enzo Perez, Gaitán, Salvio, Talisca (Derley, 86’) e Lima.
O Benfica deu o pontapé de saída e cedo mostrou que as suas intenções, conquistando o primeiro pontapé de canto logo no primeiro minuto. Todavia, a primeira situação de golo pertenceu à formação leonina (3'): canto batido por Jefferson, com o regressado Slimani a cabecear, mas a falhar o alvo, depois de uma saída em falso de Artur.
O Benfica respondeu de um livre perigoso à entrada da área. Talisca tirou as medidas, mas Rui Patrício defendeu. Na sequência do lance, o guardião leonino travou de novo o remate de Luisão (6').
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A partida estava bem disputada, mas com maior pendente para as "águias". E assim se materializou em vantagem ao minuto 11: uma magnífica jogada de entendimento entre Salvio e Maxi Pereira na direita, com este último a servir Gaitán que, de pé direito, bateu Rui Patrício. Estava inaugurado o marcador na Luz (1-0).
O Benfica estava por cima, até que um erro crasso de Artur mudou o jogo. Aos 20', Eliseu atrasa para Artur que hesita e acaba por rematar contra as costas de Carrillo, servindo de bandeja Slimani que cabeceou para o fundo da baliza deserta (1-1). Como se não bastasse, Artur escorrega, inviabilizando a hipótese de redimir de tamanho falhanço. Estava reposta a igualdade.
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A partir deste momento, o Sporting equilibrou a partida e aos 40' voltou a estar perto do golo, na sequência de mais um pontapé de canto cobrado por Jefferson. Artur voltou a sair em falso. Felizmente ninguém acertou na bola. Seguiram-se alguns minutos de pressão intensa do Sporting na busca do golo, mas sem efeitos práticos. Ao intervalo, aceitava-se o empate.
A segunda parte trouxe um Benfica igual aos primeiros vinte minutos da primeira. Logo aos 47', Gaitán, lançado por Enzo, surge pela esquerda a tentar o chapéu a Rui Patrício, mas acaba por rematar com demasiada força.
Logo a seguir, Gaitan cruza na direita para Salvio, que pára a bola com o peito e remata com o pé direito, mas erra o alvo por pouco. Aos 59', na sequência de um pontapé de livre, Jardel cabeceia para a defesa de Rui patrício. Aos 61', Talisca tenta a sua sorte, mas a bola é desviada para canto. No minuto seguinte, Enzo remata com muito perigo com a bola sair um nada ao lado. Seguiram-se os remates de André Almeida (65') e Salvio (63' e 66'), este último a acertar nas malhas laterais, após cruzamento de Lima, dando a ilusão de golo no estádio da Luz.
Depois do melhor período das "águias", alguns jogadores denotavam um natural cansaço pelo ritmo imposto. Altura em que Marco Silva começou a mexer na equipa do Sporting, refrescando o ataque. Incompreensivelmente, Jorge Jesus teimou em fazer alterações, fazendo apenas uma única substituição a cinco minutos do fim.
O Sporting voltou a crescer e já perto do fim, Slimani teve nos pés a derradeira oportunidade de golo, mas Artur, com alguma sorte à mistura, fez a defesa da noite. E assim terminou o clássico com um empate que deixa o Benfica com sete pontos, mais dois que o rival Sporting.
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Ao fim de sete anos, Slimani quebrou o jejum do Sporting em golos marcados na Luz, beneficiando da ajuda preciosa de Artur Moraes.
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