Eu sou suspeito para falar neste assunto, mas esta noite vi, uma vez mais, uma equipa (que jogou de azul) em superioridade numérica. Aliás, os comentadores (imparciais) foram unânimes em afirmar que a arbitragem desta noite foi, e cito, "deplorável" e povoada de "factores estranhos".
E esta é uma imagem representativa do (des)equilíbrio que se fez notar na 2ª mão, a partir dos 40'':
Em ambas há um denominador comum. Peço o favor ao leitor de contar com atenção cada bola de cada cor (Azul: Chelsea - 12; Vermelho: Benfica - 11; 10).
Grande penalidade contra o Chelsea que alegadamente ninguém viu (pelos vistos, só eu é que vi): O lance acontece aos 90 minutos e 21 segundos (segundo o relógio da televisão), mesmo no limite da grande área (mas dentro) e que passou em claro. O lance advém de um corte de cabeça na zona da pequena área, pelo que nem se coloca a questão de ter sido um remate à queima, como poderá ter sido o critério para não assinalar o penalti da 1ª mão. Frank Lampard comete grande penalidade ao colocar a mão na bola, tal como o fez o seu colega de equipa John Terry na 1ª mão da eliminatória. Mais, isto da TV digital que permite fazer pausa e rever lances, não resta a mínima dúvida. Foi penalti e nem sequer houve repetição (não interessava).
Mas antes, a dualidade de critérios foi evidente e caseira. Por exemplo, uma entrada de Cardozo por trás a meio campo foi sancionada (e bem) com cartão amarelo. Já uma entrada idêntica de um jogador do Chelsea por trás à entrada da área nem amarelo levou (até admira ter sido marcada a falta).
Quanto à expulsão de Maxi Pereira e ao penalti (cometido por Javi Garcia, mas muito forçado), nada a dizer, pois considero as decisões acertadas. Apenas não me apercebi do 1º cartão amarelo a Maxi, aquando da grande penalidade cometida por Javi Garcia.
O Benfica, mesmo eliminado, fez uma grande exibição, sobretudo depois de jogar com 10 unidades, conseguindo "encostar às redes" um Chelsea com 11 jogadores (equipados de azul) e que contou nas duas mãos com o 12º jogador (que não foi o público!).
Não há dúvida que os grandes (clubes ou países) são sempre protegidos relativamente aos mais pequenos! Nesta ordem de pensamento e na sequência do que se tem passado nos últimos anos na final da Liga dos Campeões, não restam dúvidas do favoritismo (chamemos-lhe assim) do principal candidato a vencer a final da competição: Barcelona. Mas teremos de esperar para ver o que este Chelsea fará nas meias-finais frente ao Barcelona. A outra meia-final oporá Bayern de Munique ao Real Madrid.
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