segunda-feira, 29 de abril de 2013

Marítimo - 1 | Benfica - 2:


in abola.pt

A quatro jornadas do final do campeonato nacional, a equipa sénior de futebol do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se aos Barreiros para defrontar o Marítimo, de onde saiu vitorioso pelo resultado 1-2. Lima foi o autor do primeiro golo do Benfica. Igor Rossi empatou para o Marítimo, mas na segunda parte, por ironia do destino, o central brasileiro marcou na própria baliza e ofereceu a vitória ao Benfica.


A formação "encarnada" apresentou o seguinte onze: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay, André Almeida; Matic, Enzo Perez, Salvio, Ola John (59’, Cardozo); Lima (90’, Roderick Miranda) e Rodrigo (75’, Carlos Martins). Gaitán e Melgarejo foram poupados.

No início da partida, o Benfica entrou ao ataque e, logo aos 4', Lima foi rasteirado dentro da grande área pelo defesa Márcio Rozário. O próprio avançado encarregou-se de converter o castigo máximo e inaugurar o marcador nos Barreiros (0-1).

Contrariamente ao que se esperava, o Benfica começou a recuar, tentando gerir o esforço e o resultado, o que normalmente corre mal. Quase de imediato, na marcação de um livre directo, Márcio Rosário quase fazia o empate, com Artur Morais a fazer-se ao lance para o lado contrário da trajectória da baliza. Felizmente para o Benfica, a bola embateu no poste e saiu pela linha final. Estava dado o sinal para o que haveria de acontecer quase a terminar a primeira parte.

Aos 42', através da marcação de um livre em jeito de canto mais curto, o Marítimo conseguia chegar à igualdade, que já merecia face à apatia da equipa lisboeta. Após um cruzamento largo para o segundo poste, Igor Rossi apareceu completamente sozinho a cabecear para o fundo das redes da baliza de Artur.

O Benfica acordou, mas tarde de mais, pois Manuel Mota dava por terminada a primeira parte.

No segundo tempo, o Benfica entrou a todo o gás, invertendo a história do jogo, assumindo a vontade de marcar golos e vencer o jogo. Aos 50' num contra-ataque venenoso, Lima desmarca Rodrigo que, perante Salim, remata na passada mas ao lado da baliza. Oportunidade flagrante desperdiçada. Dois minutos depois (52'), foi a vez de Lima rematar com muito perigo, com a bola a embater com grande estrondo na barra da baliza do Marítimo. Aos 54’, de novo Lima a rematar ao poste. O Benfica dominava e já justificava a vantagem, que teimava a aparecer.

Jorge Jesus decidiu lançar Cardozo para o lugar de Olah John, que não esteve muito bem, e conseguiu empurrar o Marítimo ainda mais para a sua área. Até que, aos 71’, a pressão "encarnada" acabou finalmente por dar o seu fruto. Salvio, rapidíssimo, vai até à de fundo e cruza, com Igor Rossi a introduzir a bola na própria baliza, quando tentava efectuar o corte. Sorte para o Benfica que passava de novo para a frente no marcador (1-2).

Apesar da vantagem o Benfica tentou sempre chegar ao golo da tranquilidade, mas algumas individualidades iam revelando algum cansaço e  ansiedade. JJ trocou Rodrigo por Carlos Martins (75'), ganhando mais consistência no meio campo, numa altura em que o Marítimo voltava a procurar chegar ao empate e o Benfica ia recuando.

O Benfica, num clima de grande entreajuda e esforço, conseguiu aguentar a vantagem e, após o final do jogo, os jogadores e equipa técnica juntaram-se no relvado para festejarem mais uma vitória sofrida, que deixa o objectivo da conquista do título mais perto de atingir, mantendo os quatro pontos de vantagem para o campeão em título, o FC Porto.

Pessoalmente, achei os festejos prematuros e exagerados, pois ainda nada está ganho. Faltam três jornadas, dois jogos em casa e um fora. Primeiro o Benfica recebe o Estoril (6 de Maio), que está a fazer uma excelente época. Depois desloca-se ao Dragão para defrontar o FC Porto (12 de Maio). E, por fim, recebe o Moreirense (19 de Maio). Antes, já esta quinta-feira, dia 2 de Maio, recebe o Fenerbahçe na segunda mão da meia-final da Liga Europa.

O Benfica é, nesta altura, a única equipa portuguesa nas competições europeias e o plantel tem muito pouco tempo para recuperar, o que obriga JJ a uma constante ginástica e rodagem de jogadores. Além de um plantel com mais opções, o forte espírito de união e entreajuda, sem esquecer o incondicional apoio dos adeptos, têm sido fundamentais para que este Benfica aguente e continue a acreditar que é possível alcançar todos os objectivos na presente fase da época.

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