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A equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica conquistou a 14.ª Taça de Portugal, após bater o FC Porto por 3-8. A final da Taça de Portugal realizou-se em Turquel, também conhecida por aldeia do hóquei em patins.
Num grande ambiente, com mais adeptos do Benfica no Pavilhão do Hóquei Clube de Turquel, coube precisamente ao clube da Luz a primeira oportunidade, com João Rodrigues a acertar no ferro depois de um remate cruzado.
Do lado do Porto, valeu a eficácia de Ricardo Barreiros (6'), que inaugurou o marcador com um remate de meia-distância a aproveitar uma desatenção defensiva das "águias" (1-0). Dois minutos depois, Jorge Silva tirou partido de mais um erro da passividade da defesa "encarnada" para aumentar para 2-0. De imediato os jogadores do Benfica protestaram, alegando que o golo terá sido marcado com o patim, mas o árbitro assim não entendeu. As imagens televisivas também não são esclarecedoras.
Vendo-se a perder de forma prematura, o Benfica conseguiu equilibrar a partida e, pouco depois, Diogo Rafael é derrubado na área. Grande penalidade que Valter Neves se encarregou de marcar, mas atirou ao lado.
No entanto, Diogo Rafael voltou a ser derrubado aos 13'. Nova grande penalidade e, desta vez, o capitão "encarnado" não perdoou e reduziu para 2-1. Na sequência da falta, Caio viu o cartão azul, deixando o Benfica em vantagem numérica durante dois minutos, de que os "encarnados" não conseguiram tirar partido.
O Benfica dispôs de várias oportunidades para empatar, mas pecava na hora da finalização. E assim chegou o intervalo, com a vantagem mínima a favorecer o Porto.
A segunda parte trouxe um Benfica mais equilibrado e, depois do golo do empate, passou a dominar o encontro. Depois de Diogo Rafael acertar no poste da baliza de Edo Bosh, João Rodrigues (33') fez o 2-2 ,com um desvio a um remate quase do meio campo de Tuco.
Dois minutos depois, João Rodrigues parece ser rasteirado por Edo Bosh dentro da área; aparente grande penalidade não assinalada.
Na resposta, a equipa de arbitragem converteu uma falta atacante na 10.ª falta "encarnada". décima falta do Benfica. Na cobrança do respectivo livre directo, Guillem Trabal esteve em grande plano ao travar o remate de Caio.
Logo a seguir, o Benfica dispôs também de um livre directo, a punir a 10.ª do FC Porto (38'). Chamado a converter, Valter Neves consumou a reviravolta no marcador, com um grande golo, depois de deitar Bosh (2-3).
Aos 41’, o capitão "encarnado" assinou o hat-trick (2-4), com uma “picadinha” na recarga após uma grande penalidade cometida por Vítor Hugo, que viu o cartão azul.
Um minuto depois, o capitão do FC Porto Reinaldo Ventura foi expulso após palavras dirigidas ao árbitro. E a partir daqui a indisciplina dos "dragões" começava a tomar conta do jogo.
Aos 44', o Benfica fez o 2-5, por intermédio de João Rodrigues, que assim bisou na partida. Pouco depois, Carlos López é agredido por Jorge Silva, que acaba expulso, deixando o Benfica em superioridade numérica durante quatro minutos. A falta deu resultou num livre directo que, uma vez mais, Valter Neves se encarregou de marcar. Todavia, Edo Bosh conseguiu levar a melhor.
Beneficiando da inferioridade numérica do Porto, o Benfica dilatou a vantagem através de Carlos López (6-2), a cinco minutos do fim (45'). Mais uma grande golo do argentino do Benfica.
Aos 47', o Porto dispôs de novo livre directo, a punir a 15.ª falta do Benfica. Hélder Nunes encarregou-se de converter, reduzindo para 3-6.
No minuto seguinte, o FC Porto atingiu também a 15.ª falta cometida. Carlos López tentou aumentar a vantagem, mas perdeu-se em fintas. No desenvolvimento do lance, o argentino é atingido com o stick pelo guarda-redes do Porto, que comete assim grande penalidade.
Não satisfeito, o espanhol agride López com um murro na cabeça e recebe ordem de expulsão, a terceira do encontro e para o Porto. À saída da quadra, Edo Bosh parece atingir um adepto encarnado com o stick, mas as imagens não são esclarecedoras.
João Rodrigues converteu o penalty e fez 3-7, assinando o segundo hat-trick da partida. A um minuto do fim, o jovem jogador lançado por Pedro Nunes, Guilherme Silva, fechou as contas em 3-8.
Cenas lamentáveis e partirem de jogadores experientes - as expulsões de Reinaldo Ventura e Edo Bosh - de quem se esperava tudo menos isto.
Guilherme Silva também havia de fazer parte da lista de marcadores e fez o 8-3 final.
Antes do final da partida, a indisciplina voltou a fazer sentir-se, terminando com o duplo azul para Miguel Rocha (Benfica) e Caio (FC Porto).
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Num jogo electrizante, o Benfica soube sofrer e aguentar a pressão, vencendo com inteira justiça um Porto que acaba por fracassar no fim da época. Depois de perder o campeonato para o Valongo, ficando na terceira posição na classificação, atrás das "águias", sai derrotado pelo Benfica na final da Taça de Portugal, num jogo marcado pela falta de fair-play.
Para a história fica a goleada histórica no reencontro entre Benfica e Porto numa final da Taça de Portugal. Há cinco anos, o Porto levou a melhor com uma vitória por 2-1. Desta vez, os expressivos 8-3 garantiram ao Benfica igualar o rival FC Porto no número de Taças de Portugal. O empate verifica-se igualmente quanto ao número de campeonatos nacionais conquistados.
Este é o terceiro troféu conquistado pela equipa Sénior em 2013/14, depois da Taça Continental e a Taça Intercontinental. A 14ª Taça de Portugal do palmarés "encarnado" em hóquei em patins.
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