quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Benfica e Porto despedem-se da Liga dos Campeões

in abola.pt
À última jornada da Liga dos Campeões, ainda no rescaldo do "vergonhoso" resultado frente ao Arouca, os adeptos deslocaram-se ao Estádio da Luz para preencherem cerca de meia casa e assistirem a um jogo em que "encarnados" dignificaram o clube com o resultado e exibição que lhe eram exigidos.


Frente a um Paris Saint-Germain sem alguns dos principais titulares, com destaque para Ibrahimovic, o Benfica entrou com ganas e cedo começou a dominar, criando várias oportunidades de golo flagrantes, contudo desperdiçadas de forma incrível. Casos de Lima e Gaitán.

Logo aos 4’,  Enzo Perez testa a atenção de Sirigu, com um remate forte à entrada da área, mas o guardião parisiense correspondeu com uma defesa espectacular para canto.

A resposta da formação visitante obrigou Artur Morais a aplicar-se, defendendo um remate perigoso de Ménez.

Apesar do "onze" escolhido por Laurent Blant, o PSG dispões de jogadores de grande qualidade técnica individual e, sempre que podia, lançava contra-ataques perigosos.

À passagem do minuto 36, após a marcação de um pontapé-de-canto, um mau alívio por parte do Benfica origina uma segunda vaga dos visitantes que só culmina em golo. Com a equipa da Luz desposicionada, a bola é enviada para o segundo poste (parece que o avançado do PSG está ligeiramente adiantado no momento do passe), onde aparece um jogador a cruza para Cavani, em cima da linha, empurrar a bola para o fundo das redes de Artur (0-1). Balde de água fria, perante um Benfica dominador, mas perdolário.

Nesta altura, chegava a notícia do empate no jogo entre o Olympiakos e o Anderlecht. Bastava que os "encarnados" conseguissem marcar e vencer para passarem aos oitavos-de-final.

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E aos 42’, grande penalidade cometida sobre Sílvio (o lateral foi, na primeira parte, um dos melhores em campo). Na cobrança, Lima marcou de forma exemplar, a lembrar os remates fulminantes de Cardozo, empatando a partida (1-1). O empate surgia numa boa fase, a poucos minutos do intervalo.

No segundo tempo, o Benfica entrou disposto a fazer tudo para vencer, ainda mais pressionante.  Lima voltou a ter nos pés o golo, mas atrapalhou-se com a bola na hora do remate. Depois foi a vez de Gaitán rematar para onde estava virado, quando podia fazer melhor se utilizasse o pé direito. Os lances voltavam a suceder-se e os falhanços eram desesperantes. A seguir, foi a vez de Luisão desperdiçar, de cabeça, nova oportunidade.

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Por fim, aos 58', o Benfica colheu os frutos daquele pressing: Um grande jogada de Maxi Pereira, que esteve endiabrado, a combinar com Enzo pérez, este devolve a Maxi que centra rasteiro para a zona do ponta-de-lança, onde aparece Gaitán a chutar para o fundo da baliza de Sirigu. (2-1).

Neste preciso momento, o Olympiakos adiantava-se no marcador. E as notícias só pioravam. No outro jogo que se dispitava na Grécia, a equipa da casa beneficiou de 3 penalties, 3 expulsões de jogadores do Anderlecht, tendo marcado 3 golos (o resultado final foi 3-1). Sem ver o jogo, a coincidência é, no mínimo, estranha.

Na "catedral", o resultado não mais se alterou. Com esta vitória, o Benfica despediu-se da Champions, o que representa um milhão de euros para os cofres do clube, o acesso à Liga Europa, onde foi finalista na época passada, conseguindo manter a invencibilidade em casa em jogos contra clubes franceses.

A nível individual, Sílvio, Matic, Enzo Pérez e Fejsa merecem destaque pelo grande jogo que fizeram do princípio ao fim ou até serem substituídos. Isto sem tirar mérito aos restantes elementos.

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O mesmo destino teve o rival FC Porto que perdeu frente ao Atlético de Madrid por 2-0, não conseguindo cumprir com a sua obrigação ou, digamos, com as suas aspirações, principalmente quando no outro jogo o Áustria de Viena venceu o Zenit por 4-1.

Os "azuis-e-brancos" podem queixar-se da falta de eficácia, já que acertaram nos ferros por quatro vezes e ainda desperdiçaram uma grande penalidade.

Por seu turno a eficácia dos madrilenos ainda teve a colaboração de Hélton, com um monumental "frango" no primeiro golo. Ainda assim, o guardião brasileiro fez outras boas intervenções, evitando um resultado mais pesado.

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