Desde o início que considerava que André Villas-Boas, o tão aclamado "2º Mourinho" - discípulo do melhor treinador português, não duraria muito tempo no último clube: Chelsea FC. Uma sequência de maus resultados relegaram o Chelsea para a pior posição dos últimos anos, habituada a ganhar desde os anos de ouro com Mourinho no comando técnico.
Sem querer julgar o jovem treinador, penso que o sucesso alcançado na época passada no comando técnico do FCP, em que venceu a Taça Cândido Oliveira, o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal e a Liga Europa, se deveu à conjugação de factores que contribuíram para o seu sucesso: a perda de pontos dos principais rivais no início da época (não vale a pena relembrar as condições em que aos rivais foram roubados pontos), que decidiu um avanço desde cedo que permitiu vencer o campeonato bastante cedo, com o roubo que aconteceu no jogo entre o Braga e Benfica; um Benfica com o plantel bastante desgastado e prejudicado numa meia-final da taça de portugal a duas mãos, com meses de diferença entre a sua realização (nunca visto!); por fim, a final da Liga Europa frente ao Braga, em que esta foi a equipa que mais fez por vencer o jogo.
O que conta são as vitórias e os golos que entram e devemos reconhecer o devido mérito, mas não podemos colocar ninguém num pedestal sem que ele dê provas de o merecer. Adivinha-se, pois, mais um nome para a eventual substituição do actual treinado do FCP no final da época.
André Villas Boas junta-se assim a Domingos Paciência no grupo de jovens treinadores portugueses desempregados.
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