A Primavera chegou oficialmente no passado dia 21 de Março, mas foi a partir do dia 23 que o tempo mudou com uma vaga de calor. A resposta das pessoas não se fez esperar, nomeadamente do ponto de vista do guarda-roupa:
Mas tal como acontece por estas alturas houve quem não tivesse mãos a medir pelos calores sentidos um pouco por todas as zonas florestais do país. Pois é, refiro-me aos incêndios (ou por outra, os incendiários, pois não me digam que a origem foram relâmpagos nocturnos) que atacaram em força.
E, com isto, aproveito para transcrever um poema de P.M. dedicado a este assunto:
Fogo
O mundo está a arder,
A arder de corrupção.
O mundo está a fumegar,
A fumegar sem excepção.
O fogo do Norte
Frente ao fogo do Sul.
O fogo do Este
Frente ao fogo do Oeste.
Fogo posto pelo Poder
Em toda a parte.
Ecossistemas destruídos…
Situação apocalíptica…
O fogo é a rede do Poder!
O fumo é o espelho do Poder!
As cinzas são a política do Poder!
O fogo é a barreira ao Dever!
O homem no mundo,
O triste corrupto.
O Poder imundo,
Nem um só «excepto».
Incendiários de merda!
Só mesmo a tiro!
Pena de morte
Para tais assassinos!
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