"Vi qualquer coisa, mas que me matem se sei o que é."
Piloto da RAF
Ao longo da minha vida, ouvi relatos, li reportagens, vi documentários diversos... Eu próprio testemunhei alguns fenómenos paranormais, razão pela qual me estimula bastante reflectir sobre este assunto, mais concretamente, em relação ao fenómeno OVNI.
Devo dizer, no entanto, que a sua observância leva-nos a questionar as nossas mais básicas crenças. E, como iremos ver, não poderemos fugir a uma abordagem paradoxal, que considera a razão e a fé; ou seja, aquilo cuja existência pode ser provada pela ciência e o que existe enquanto temos fé na sua existência.
Mas, porque o fenómeno OVNI parece estar mais além das leis da lógica e do conhecimento científico que ainda hoje vigora, pode facilmente ser categorizado como ridículo. De facto, quando vi os documentos que foram a base para este tópico, passei a encará-lo com um maior cepticismo. Porém, a maioria dos casos que exponho foram retirados de documentos e relatórios de investigação oficiais. As provas que apoiam a existência deste fenómeno são, portanto, esmagadoras.
Ao longo da minha vida, ouvi relatos, li reportagens, vi documentários diversos... Eu próprio testemunhei alguns fenómenos paranormais, razão pela qual me estimula bastante reflectir sobre este assunto, mais concretamente, em relação ao fenómeno OVNI.
Ao longo da minha vida, ouvi relatos, li reportagens, vi documentários diversos... Eu próprio testemunhei alguns fenómenos paranormais, razão pela qual me estimula bastante reflectir sobre este assunto, mais concretamente, em relação ao fenómeno OVNI.
Devo dizer, no entanto, que a sua observação leva-nos a questionar as nossas mais básicas crenças. E, como iremos ver, não poderemos fugir a uma abordagem paradoxal, que considera a razão e a fé; ou seja, aquilo cuja existência pode ser provada pela ciência e o que existe enquanto temos fé na sua existência.
Ao longo da minha vida, ouvi relatos, li reportagens, vi documentários diversos... Eu próprio testemunhei alguns fenómenos paranormais, razão pela qual me estimula bastante reflectir sobre este assunto, mais concretamente, em relação ao fenómeno OVNI.
Devo dizer, no entanto, que a sua observância leva-nos a questionar as nossas mais básicas crenças. E, como iremos ver, não poderemos fugir a uma abordagem paradoxal, que considera a razão e a fé; ou seja, aquilo cuja existência pode ser provada pela ciência e o que existe enquanto temos fé na sua existência.
Mas, porque o fenómeno OVNI parece estar mais além das leis da lógica e do conhecimento científico que ainda hoje vigora, pode facilmente ser categorizado como ridículo. De facto, quando vi os documentos que foram a base para este trabalho, passei a encará-lo com um maior cepticismo. Porém, a maioria dos casos que exponho foram retirados de documentos e relatórios de investigação oficiais. As provas que apoiam a existência deste fenómeno são, pois, esmagadoras.
Perspectiva histórica
O fenómeno OVNI, tal como hoje o conhecemos, abrange um vasto leque de acontecimentos de natureza diferentes: mística, meteorológica, astronómica, óptica, aeronáutica e extraterrestre (ET).
Ao longo dos séculos foi possível a observação desses fenómenos desconhecidos, e que sempre intrigaram o homem. Temos que reconhecer que os OVNI não são um fenómeno dos nossos dias. Em todo o caso, a busca de uma explicação válida esteve sempre envolvida numa enorme controvérsia. Aliás, em muitas culturas, muitas delas já desaparecidas, encontramos diversas manifestações relacionados com o espaço celeste.
Um dos primeiros e mais citados registos é a história de Esequiel, que relata o aparecimento de objectos parecidos com rodas, albergando criaturas vivas semelhantes ao homem. O relato data do ano 600 a.C.
A Antiguidade Clássica contém também alguns casos. Por exemplo, durante o reinado de Carlos Magno, houve muitos relatos de encontros com "tiranos do ar, e as suas naves aéreas". Estes relatos preocupavam de tal forma Carlos Magno, que aqueles que os proferiam eram sujeitos à tortura e à morte.
Do outro lado do Atlântico surgem novas histórias. Segundo alguns cientistas, os monumentos deixados pelas civilizações antigas constituem um importante testemunho, sugerindo os primeiros contactos com a ovnilogia. Que dizer, por exemplo, dos desenhos que a cultura Nasca realizou na terra da Pampa del Ingenio, no Peru. Desenhos magníficos são interpretados como se de pistas de aterragem para OVNI se tratassem.
Vista aérea do desenho de um colibri que a cultura Nasca
realizou na terra da Pampa del Ingenio (Peru), medindo
vários quilómetros de comprimento.
Tentou encontrar-se também uma conexão ET em relação às monumentais pirâmides edificadas pelas civilizações pré-colombianas. Refira-se que estes templos ou observatórios dos fenómenos celestes, que constituíram uma das bases destas culturas, denotam um nível de tecnologia e de perfeição tal para a época em que foram construídos, que sugerem a intervenção de entidades não humanas.
Há, ainda, referências a seres provenientes do espaço celeste, nomeadamente nas respectivas Bíblias e em alguns túmulos.
A gigantesca Pirâmide do Sol, em Teotihuacan (cuja data é
atríbuída a 300-900 d.C.), no México, medindo 65 metros de
altura e 224 metros de largura de base.
Há, ainda, referências a seres provenientes do espaço celeste, nomeadamente nas respectivas Bíblias e em alguns túmulos.
Pedra calendário asteca, Museu de Antropologia do México.
Os Maias e os Astecas construíram calendários onde conseguiram
prever os ciclos de todos os planetas, bem como vários fenómenos
celestes, com apenas um dia de erro em seis mil anos.
A civilização egípcia edificou obras semelhantes: pirâmides gigantescas e imponentes com arquitectura quase idêntica, contendo câmaras semelhantes e estando orientadas segundo o mesmo paralelo e o meridiano de lugar. Vários historiadores e arqueólogos questionaram-se sobre como terá sido possível ocorrer uma semelhança tão grande entre duas civilizações, estando elas separadas por um oceano tão vasto. A sugestão aponta para a Atlântida, um alegado "continente" que ligaria a África e a América, cujos supostos vestígios encontram-se no "Triângulo das Bermudas".
Um outro exemplo encontra-se no mistério das estátuas da Ilha de Páscoa, denominadas por "Moais". Desconhece-se, ainda, como foi possível trabalhar e levantar aquelas colossais estátuas, pesando, cada uma, várias toneladas, e apresentando um rosto bizarro. A propósito, o mito das "Moais" difunde a ideia de que a sua construção terá sido feita por seres alienígenas.
Estátuas "Moai", Ilha de Páscoa, Pacífico.
Estes três exemplos levantam questões sem resposta, devido ao facto de já não existirem as civilizações que as construíram e, como tal, de não possuirmos os dados necessários para a resolução desses "quebra-cabeças".
Durante a Idade Média, experiências semelhantes formam registadas pelo mundo, seguidas de momentos de pânico, tumultos e movimentos sociais destruidores. Tais fenómenos continuaram ao longo dos séculos XVI e XVII: em Maio de 1606, foram continuamente relatadas as observações de "bolas de fogo" rodopiantes.
Grande parte dos avistamentos foi entendida como uma experiência religiosa.
Mais recentemente, em Portugal, muitos investigadores do OVNI apontam o "milagre de Fátima", que aconteceu em 1917, como uma observação de um OVNI. O "milagre" deu-se perante milhares de testemunhas. Todavia, tanto os investigadores de OVNI, como os historiadores de religião, ou a própria Igreja católica não foram capazes de explicar o sucedido. A controvérsia continua.
A seguinte onda de observações com maior destaque deu-se durante a II Guerra Mundial, em ambos os teatros de guerra do Pacífico e do Atlântico. Objectos conhecidos como foo fighters causaram discussões consideráveis e ansiedade entre os pilotos dos bombardeiros e combatentes dos Aliados. Ao princípio, os Aliados pensavam que tais objectos seriam armas secretas alemãs ou japonesas, conforme onde eram vistos. Depois da guerra, soube-se que os alemães e os japoneses pensavam o mesmo relativamente aos americanos.
Os foo fighters eram objectos redondos e reluzentes que perseguiam, acompanhavam e rodeavam os aviões. Mais tarde, provou-se que alguns desses objectos eram aquilo a que os marinheiros e astrofísicos chamam "fogo-de-santelmo", mas muitas das observações eram efectivamente de objectos reais que não mostravam qualquer característica do "fogo-de-santelmo", permanecendo sem explicação.
O estudo do fenómeno OVNI com teor científico apenas começou a efectuar-se a partir de Junho de 1947, quando o experimentado aviador Kenneth Arnold afirmou ter visto um grupo de objectos circulares luminosos sobrevoando o monte Rainier, no estado de Washington, nos EUA, a uma velocidade que lhe pareceu extraordinária. Esta observação marcou a subida aos grandes títulos dos jornais do termo "disco voador".
No mesmo ano em que havia terminado a Segunda Guerra Mundial, pela primeira vez uma experiência deste tipo atraiu a atenção das pessoas e da sua imaginação, como nunca antes tinha acontecido. Foi o despertar do tema para o público, seguida da convicção popular de que os OVNI poderiam ser tripulados por visitantes alienígenas. A explosão de curiosidade que se seguiu, levou à ovnilogia, o que fomentou a sua entrada na consciência colectiva da comunidade mundial.
O fenómeno tem vindo a registar-se com uma certa frequência e, até hoje, ocorreram cerca de um milhão de supostos casos de OVNI em todo o mundo, o que representa cinquenta e cinco casos diários, ou um em cada meia hora. Contudo, apenas 3% dos casos permanece sem explicação, mesmo após investigações efectivas, com métodos de pesquisa muito avançados.
Quanto à natureza dos fenómenos, as opiniões dividem-se entre os crentes e os cépticos. Os primeiros acreditam na possibilidade ET. Na opinião da maioria dos cientistas, porém, os OVNI não existem. Tais indivíduos são responsáveis pela descredibilização daqueles 3% – uma módica quantia de trinta mil casos -, os quais omitem uma realidade que, porventura, é tremendamente brusca e aterrorizadora para a reconhecermos e aceitarmos como verídicos.
O fenómeno OVNI
Compreender a natureza deste fenómeno passa pelo significado das siglas que o compõem: OVNI – Objecto Voador Não Identificado. Assim foi adoptada a convenção para dar nome a todos objectos voadores de origem e propósitos desconhecidos, nos termos do actual desenvolvimento científico humano.
É uma pena que seja inúmeras vezes confundida com os tão popularizados "discos voadores". A sua identificação como tal reporta-se apenas ao período posterior à II Guerra Mundial, mais precisamente, entre 1946-1947.
Existe uma enorme documentação militar referente à existência de aeronaves em forma de disco, como o confirmam alguns desenhos alemães.
Disco voador alemao, "Vril".
Dos Estados Unidos, origem de muitos avistamentos dos famosos "discos voadores", também surgem documentos cinematográficos de ensaios com esse tipo de aeronave.
Com estas informações pretendo mostrar que os eventuais avistamentos de "discos voadores" não serão necessariamente produto da imaginação humana. Apenas quero deixar claro que um "disco voador" não é um OVNI. O primeiro foi claramente reconhecido, ao passo que, em relação ao segundo, desconhece-se efectivamente a sua identidade.
Para muitos o fenómeno significa, inquestionavelmente, naves espaciais extraterrestres. Para outros, os OVNI constituem visões interiores projectadas para a realidade exterior como expressão de necessidades culturais profundas.
O que é certo é que fenómeno algum da História humana suscitou uma tal polémica e variedade de interpretações. De um lado, temos testemunhos de pessoas que dão conta de viagens a bordo de OVNI ou encontros com os seus ocupantes, quando não revelado sinais de actividades comunicativas que transcendem o senso comum. Do outro, temos os que negam a existência concreta dos OVNI – os cépticos.
Em 1955, O Serviço de Informação Pública do Departamento de Defesa, Em Washington, emitiu um comunicado, dando a conhecer os resultados de uma investigação patrocinada pela Força Aérea. Nele se apurou a inexistência de provas concretas quanto à presença dos OVNI.
Mais tarde, em 1964, o National Investigations Committee on Aerial Phenomena (NICAP) publicou um documento definido, todo ele, pela reunião de vários relatos de avistamentos e contactos, como um testemunho válido da existência dos OVNI.
O primeiro documento revela o aparente desinteresse das autoridades oficiais para com o problema. O segundo é o resultado de um contínuo amontoar de testemunhos em massa. Algures entre os dois documentos situar-se-á a verdade…
As provas
O que poderá constituir a prova mais flagrante dos OVNI são, sem dúvida alguma, os despenhamentos confirmados pela descoberta de fragmentos bizarros de engenhos desconhecidos. Os rumores acerca de eventuais despenhamentos de OVNI, e a sua apropriação por parte das autoridades governamentais têm vindo a acumular-se. Alguns relatos incluem afirmações sobre a captura dos ocupantes dos OVNI, mortos ou vivos. Nesta matéria, o caso Roswell é o mais célebre e perturbador, ao mesmo tempo.
Roswell, Novo México (EUA), 6 de Julho de 1947
Segundo diferentes testemunhos – mais de 350 -, uma estranha aeronave terá se despenhado em Roswell, deixando um longo rasto de destroços num rancho do Novo México. Alega-se que tais destroços eram feitos de um estranho e desconhecido material metálico. Consta que se encontravam nele quatro tripulantes de origem ET.
O relatório oficial elaborado por agentes oficiais da força aérea norte-americana referiu que o alegado OVNI era, afinal, um mero "balão meteorológico", e que os supostos corpos eram apenas bonecos de testes.
Se assim foi, não se compreende a utilização de caixões para os referidos bonecos de testes, a classificação dos ficheiros a que se referem a este caso, nem as repetidas ameaças às testemunhas, bem como as misteriosas mortes das pessoas envolvidas neste caso. Com isto, somos forçados a crer na teoria da conspiração, já que tudo aponta para um certo encobrimento dos factos. E tal foi o clima de suspeição, que chegou a defender-se que uma divisão secreta do Departamento de Defesa teria usado tecnologia ET. Não obstante, o caso chegou ao congresso norte-americano.
Também se levantou a hipótese de se ter resgatado pelo menos uma criatura com vida, mantendo-a sob observação por algum tempo. Este facto é reforçado pela suposta, mas célebre, autópsia – filmada e fotografada – de um ser alienígena. Todavia, de certo modo, esta prova contraria em demasia as expectativas dos crentes, favorecendo a maioria dos cientistas cépticos. Toda a operação segue rigorosamente, de uma forma ridícula inclusive, todas as directrizes reprovadas pela comunidade científica.
Fotos de uma presumível autópsia a seres alienígenas
provenientes do incidente de Roswell. Apesar da qualidade
da imagem, é difícil julgar acerca da veracidade da operação
documentada.
Na minha opinião, trata-se de uma forma inteligente de tentar mostrar que nada se passou de concreto em Roswell. Mas, como se sabe, a negação constitui sempre uma reafirmação para os ovniólogos. Isto é, o próprio ridículo da alegada autópsia surge como uma "cortina de fumo", que pretende omitir algo mais profundo e sério. Foi, pois, a forma que se arranjou para descredibilizar todos os relatos e experiências que permanecem sem explicação lógica, segundo os valores humanos.
Mas um outro caso mais recente, provavelmente mais importante que o incidente de Roswell e que aconteceu no Brasil, pode conter novos pormenores e respostas (ou dúvidas!).
Varginha (Brasil), 21 de Janeiro de 1996
De acordo com os investigadores deste caso, um satélite espião norte-americano detectou a entrada de um OVNI na atmosfera da Terra, às 00:00 do dia 19 de Janeiro de 1996. O radar da Defesa norte-americana alertou, então, o Governo brasileiro de que o objecto se dirigia para Varginha. O comando militar da base ESA, de Três Corações, ordenou de imediato um alerta geral.
Quando o objecto caiu, pelas 01:00 do dia 21 de Janeiro, foi visto por algumas testemunhas, que o descreveram como tendo a forma de um charuto, ou de um submarino, de cor suave e de tamanho aproximado de uma carrinha.
De acordo com os relatórios, por volta das 07:00 da manhã de Sábado, o corpo de Bombeiros de Varginha recebeu uma chamada anónima, denunciando a observação de uma estranha criatura nos arredores da cidade. Curiosamente, ao chegarem ao local, já se encontrava lá um contigente da unidade militar mais próxima, para admiração mútua. Todavia, ambas as corporações se decidiram a cooperar na captura da criatura. Cerca das 10:30, os Bombeiros localizaram-na, escondida nas relvas altas. Esta não ofereceu qualquer resistência – denotava, segundo alguns dos agentes envolvidos na busca, sinais de sofrimento -, e terá sido levada para o hospital da pequena cidade industrial para uma suposta autópsia. A tal criatura foi descrita como medindo cerca de um metro e sessenta, de pele castanha, grandes pés em forma de "V", uma cabeça grande – maior que a dos humanos – com três saliências no topo, membros magros e compridos, olhos grandes, redondos e vermelhos, sem pupilas, apresentando uma fenda em vez da boca, uma língua comprida e, ainda, dois pequenos orifício em vez do nariz.
Após solicitação – com várias horas de espera -, a versão militar foi, no mínimo, extremamente bizarra. No sentido de esclarecer o sucedido, a entidade mais elevada da ESA mostrou como tudo não teria passado da combinação de três coincidências: primeiro, houve uma violenta tempestade que se abatera sobre Varginha; segundo, foram enviados dois camiões para manutenção para a cidade, enquanto estavam dentro da garantia; por fim, no hospital da cidade, havia um casal de anões à espera do nascimento de uma criança.
Os indivíduos do corpo de Bombeiros que naquela noite participou na busca da criatura negou ter capturado um ser alienígena. Para eles, conforme disseram, não passou de um dia normal. Porém, quando interpelados acerca das suas actividades daquele dia, responderam que era confidencial.
Esta história poderia ter ficado por aqui, se não fossem três jovens raparigas. Estas, enquanto tomavam um atalho, pelas 16:00, depararam com uma criatura escondida atrás de um muro, idêntica à descrita e capturada na noite anterior. Parecia estar a sofrer. Fugiram amedrontadas. E, segundo as suas convicções religiosas, alegaram ter visto o demónio. A partir daqui correram rumores de que três meninas tinham visto o demónio, em carne e osso. Inevitavelmente levantou-se de novo a questão dos seres alienígenas associados ao OVNI visto na noite de 21 de Janeiro. Então, o major anteriormente entrevistado argumentou que na cidade há um anão que tem um aspecto extremamente desfigurado e de pele muito escura. Este magoou-se por causa da tempestade, enquanto tentava ir para casa, tendo aquelas se assustado com a sua aparência.
O céptico Nick Pope defendeu que o Brasil é um país onde existe uma série de animais com os quais os ocidentais não estão minimamente familiarizados.
Pelas 22:00 do dia 22 de Janeiro, uma patrulha militar encontrou outra criatura ferida na berma da estrada. Tal como fizeram com a primeira, apanharam-na e levaram-na para o hospital, onde, de acordo com um oficial, chegou já morta. Pelas 00:00, bombeiros, agentes da Polícia e militares apressavam-se a selar toda a área. A autópsia terá sido filmada com uma câmara portátil. Depois, o cadáver foi levado para a ESA, em Três Corações.
No dia seguinte, o alienígena foi enviado para as instalações militares de Campinas. Daqui foi transferido para a Universidade de Campinas, onde existem dois laboratórios de acesso reservado, ao cuidado de uma das melhores equipas de médicos-legistas.
O Dr. Badan Palhares negou o seu envolvimento. Soube-se, porém, que poucos meses após o incidente, em resposta a um seu aluno, prometeu uma resposta num prazo de [apenas] uma quinzena de anos.
Relatos não confirmados dizem que, ao fim de umas semanas de testes, os restos foram levados a bordo de um avião para os EUA. Pouco depois, morreu o soldado Marco Eli Cherese, de 23 anos, que supostamente entrou em contacto físico com a criatura. Os médicos disseram à família que não era necessário qualquer autópsia, mas deram ordens para que o corpo fosse sepultado de imediato. Contudo, testes laboratoriais indicam que o seu sangue continha 8% de substâncias tóxicas desconhecidas.
As autoridades militares procuraram e intimaram as testemunhas – bombeiros, polícias, militares, médicos e habitantes – para que não dessem mais informações sobre o caso, fosse a quem fosse. Mas, em resposta à enorme pressão da Comunicação Social e da opinião pública, os militares realizaram a sua própria conferência de imprensa, na qual o General Lima, comandante da ESA, negou publicamente o envolvimento do exército no referido incidente.
Quando toda a gente pensava que tinha chegado ao fim o denominado "Roswell brasileiro", vários meses mais tarde, uma senhora idosa disse ter visto uma criatura com as mesmas características no zoo da cidade, que a deixou paralisada de medo. Na mesma altura, morreram alguns animais do zoo de Varginha, sem que se tenham apurado quaisquer explicações científicas para tais mortes
Este caso é, pois, mais um dos mais explosivos até agora registados, e talvez, quem sabe, a prova de que haverá, de facto, algo que desconhecemos, em parte, e cujo conhecimento total nos é negado pelas altas autoridades governamentais. Por um lado, temos testemunhas que viram um OVNI e seres alienígenas capturados pelos militares. Por outro, há um desmentido total pelas autoridades governamentais e militares, que acusam a população de uma histeria generalizada, sublinhando, ainda, a inexistência de qualquer prova física, escrita ou filmada – existe uma gravação feita por um amador que mostra mais do que um estranho objecto sobrevoando Varginha.
As explicações
Numerosos investigadores contribuíram com sugestões para a explicação do fenómeno OVNI. Entre as várias hipóteses sugeridas destacam-se oito categorias possíveis:
- Fraudes e invenções;
- Alucinações e histeria colectiva;
- Interpretações erróneas de fenómenos físicos minimamente conhecidos (meteorológicos, astronómicos, ópticos, aeronáuticos, etc.);
- Tecnologia militar secreta (protótipos de aeronaves, satélites experimentais, novas armas, fenómenos de regresso à atmosfera, etc.);
- Fenómenos físicos pouco conhecidos (efeitos estranhos de electricidade atmosférica), fenómenos meteóricos pouco usuais, plasmóides naturais (Os fenómenos plasmóides são produto da actividade piezeléctrica libertada na atmosfera, geralmente do tipo "raio em bola") ou artificiais, etc.);
- Manifestações psicológicas;
- Manifestações culturais;
- Engenhos ET, que poderão ser considerados como elementos de vigilância ou observação.
A interpretação errónea de um fenómeno natural (hipótese 3) explica muitos casos de observação de OVNI expostos sincera e honestamente.
As razões que se podem apresentar para a hipótese 4 são, ao mesmo tempo, evidentes e numerosas. Por exemplo, o caso do gado mutilado revela, no mínimo, indícios da utilização de novas e potentes armas ou instrumentos, capazes de deixar grandes feridas. À sua volta encontrou-se uma substância que se designou de "pó amarelo". O gado mutilado apresentava ainda sinais de grandes hemorragias pela extracção cirúrgica de determinados órgãos, sem vestígios de sangue ou de tecido.
A hipótese 5 teria uma base se apenas se registassem fenómenos descritos como sendo massas difusas e cintilantes comparáveis, por exemplo, às bolas de fogo ou meteoros.
No que diz respeito às manifestações psicológicas (hipótese 6), não há dúvida de que grande parte dos relatos são causados, ou fortemente influenciados, por processos psicológicos e/ou psíquicos experimentados pelas testemunhas.
Podemos afirmar que o fenómeno OVNI como manifestações culturais (hipótese 7) tem a sua base na arte e em narrativas de folclore. Começando pela arte, é já um dado assente que o cinema e a ficção científica antecipam a realidade dos factos. Aquilo que hoje é imaginação, amanhã é uma realidade. Por seu turno, o folclore narra muitos sequestros praticados pelas fadas, actualmente identificados como aparições sobrenaturais, atribuídas a entidades angélicas ou diabólicas.
Por fim, a possibilidade dos OVNI serem equivalentes aos nossos engenhos espaciais (hipótese 8), mas procedentes de uma fonte alienígena, é, na verdade, aquela que tem constituído a explicação mais popularizada e de mais fácil aceitação. Todavia, ainda não recebeu qualquer apoio dos meios científicos. Parece lógico e coerente que seres de outros mundos se mostrassem interessados em nos conhecer, tal como nós pretendemos investigar o espaço ET. Visto que os fenómenos observados desafiam aquilo a que chamamos "as leis da natureza", a "violação" dos parâmetros físicos do movimento pelas enormes velocidades com que tais objectos se movimentam, e ainda pelas viragens abruptas de 90 graus, – "quase que somos forçados a aceitar uma alternativa extraterrestre", tomando as palavras do autor norte-americano Wendelle Stevens.
Vida extra-terrestre
É possível que a vida se tenha desenvolvido algures no Universo ou chegado a um nível evolutivo mais elevado do que o nosso. Considerando a hipótese de que num outro lugar do Universo se possam ter produzido as condições ideais favoráveis ao desenvolvimento de uma forma de vida inteligente, será lógico pensar que talvez essas eventuais entidades possam estar interessadas em comunicar com a nossa espécie, tal como nós temos interesse em explorar o espaço exterior. É neste contexto que se inserem os investimentos humanos na construção de poderosíssimas antenas de rádio, capazes de captar aquilo que "nenhum homem pode ver nem ouvir."
Imagem do maior rádiotelescópio existente,
do Instituto SETI, o de Arecibo, em Porto Rico.
A antena parabolóide mede aproximadamente
uma milha de diâmetro.
É importante compreender que a Terra não ocupa o lugar de destaque na Via Láctea. As pessoas têm de amadurecer, no sentido de compreender que o Universo é o Universo em si e não apenas a Terra. Já foi bastante difícil aceitar o facto de que a terra não era o centro do sistema solar. A humanidade foi, então, tirada do pedestal, para se tornar apenas numa parte do Universo, composto por centenas de biliões de galáxias – pelo menos tanto quanto podemos observar pelos telescópios de que dispomos. Essas galáxias poderão esconder outras civilizações, todos temos de admitir isso. Mas será que estamos preparados para isso? Talvez não: essa probabilidade afectaria toda a cultura da humanidade, a auto-estima, os sistemas religiosos, sociais, económicos...
Os pormenores da Origem da Vida não são claros. Este problema subsiste a um conflito declarado entre a crença e a razão. Com efeito, muita gente gostaria de acreditar que existe algo para além da nossa existência. Em muitos aspectos, a Religião satisfaz essa necessidade. Para outros, é a ciência que as satisfaz, nomeadamente no que diz respeito aos mistérios relacionados com o saber: quanto mais se aprende, menos se sabe, pois essa aprendizagem permite-os colocar mais questões.
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