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O Bayern de Munique é o novo campeão europeu, depois de ter vencido o Borussia de Dortmund por 2-1 na final da Liga dos Campeões 2012-2013.
Num jogo entre duas equipas bávaras, foi o Dortmund que surpreendeu ao entrar "a todo o gás" com o seu futebol de ataque, dominando os acontecimentos durante os primeiros 25 minutos e criando boas oportunidades de golo. A partir daqui o Bayern conseguiu equilibrar a partida e até ao intervalo, passou a comandar o jogo.
No segundo tempo, o Bayern beneficiou da quebra física por parte do Borussia, traduzindo ao seu domínio no primeiro golo, aos 60', por intermédio de Mandzukic, após uma excelente combinação entre Ribéry e Robben, com este último a assistir o avançado do Bayern (1-0).
Na resposta, o Dortmund conquistou um penalty, por falta de Dante sobre Reus. Na converão, Gundogan aproveitou para empatar a partida (1-1).
De referir que o defesa brasileiro já tinha sido admoestado com o cartão amarelo e podia (e devia) ver novo cartão amarelo e consequente ordem de expulsão. Tal não aconteceu, à semelhança de um lance na primeira parte, com uma agressão (uma cotovelada) protagonizada por Ribery, que passou em claro.
Apesar do golo, o Dortmund demonstrou uma perda física crescente e, com isso, o Bayern voltou a dominar as operações. Ainda assim, pertenceram ao Dortmund algumas boas situações de golo, tendo inclusive marcado um golo por Lewandwsky, prontamente anulado (e bem), pois o ponta de lança dominou a bola com o braço. Em todo o caso fez um "golo de bandeira".
Um pouco à semelhança do que se passou na final da Liga Europa, quando ambos os clubes já pensavam no prolongamento, a um minuto dos 90', Robben entrou de rompante na grande área, servido com um toque de calcanhar de Ribéry, e bateu o guardião Weidenfeller.
O golo provocou logo a euforia dos jogadores do Bayern. A sensação de "morrer na praia" (o árbitro concedeu 3 minutos de descontos), ao sofrer um golo num período em que já não há tempo para reagir, invadiu a equipa e os adeptos do Dortmund. O Bayern soube gerir o tempo restante e conseguiu alcançar o seu objectivo, premiando o técnico Jupp Heynckes, que assim termina a carreira em grande.
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