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O campeão europeu em título Sport Lisboa e Benfica viajou até à Catalunha para disputar a meia-final da Final Four da Liga Europeia com o Barcelona.
Embora conhecendo o favoritismo do clube com maior historial de conquistas da competição, a jogar no seu pavilhão e perante um ambiente "infernal" proporcionado pelo seu público afecto, as "águias" tudo tentaram para voltar a marcar presença na final, a qual, a acontecer, seria uma repetição do ano passado, uma vez que já se conhecia o primeiro finalista - FC Porto.
No entanto, uma manifesta falta de sorte, aliada a uma arbitragem muito tendenciosa, o Benfica acabou por não conseguir evitar uma derrota por 2-3.
Foi absolutamente escandaloso ver a forma como tantas faltas do Barcelona foram transformadas em faltas de jogadores do Benfica; de tal forma que o Barcelona dispôs de dois livres directos (à décima e à décima-quinta falta, respectivamente), antes do Benfica conquistar o seu primeiro.
A formação comandada por Pedro Henriques entrou muito bem e cedo chegou à vantagem, por intermédio de João Rodrigues (1-0).
O mesmo João Rodrigues teve no stick a segunda melhor oportunidade da partida, mas, por manifesto azar, viu a bola acertar no ferro por duas vezes na mesma jogada: num primeiro remate, acertou no posto direito; na recarga, já com o guarda-redes do Barcelona batido, acertou no poste contrário.
O Benfica podia queixar-se de muita falta de sorte, nomeadamente na forma como o Barcelona consegue chegar ao empate. A 8 minutos do fim da primeira parte, Matías Pascual tenta um remate que nem à baliza foi. Todavia, a bola bate caprichosamente na perna de João Rodrigues e entra na baliza de Trabal (1-1). Incrível, o Barcelona chegava ao empate sem justificar o resultado!
Depois, quando faltavam 2 minutos para terminar o primeiro tempo, num contra-ataque de um-para-um, Pablo Álvarez surpreende Trabal com um remate enrolado 1-2, resultado com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, manteve-se a história da primeira parte, com um Benfica a tentar por todos os meios chegar ao golo, mas sendo constantemente intimidado por uma arbitragem demasiado caseira. Para ajudar, o guardião espanhol fez uma magnífica exibição aliada à desinspiração dos pupilos de Pedro Henriques.
E como já era de esperar, o Barcelona volta a marcar, desta feita por Marc Torra a fazer o (1-3).
Apesar de todas as contrariedades, o Benfica não esmoreceu e teve sempre com os olhos postos na baliza adversária. Até que aos 3’, na conversão de um livre directo, João Rodrigues bisa na partida, reduzindo para 2-3.
Até ao final, já com o jogo muito partido, o Benfica tudo tentou, mas a sorte nada quis com o glorioso. O SL Benfica despede-se, assim, da Liga Europeia, com o orgulho de ter feito uma boa prestação.
Destaques: Trabal foi decisivo ao defender os três livres directos que o Barcelona dispôs, assim como pelas várias defesas que efectuou ao longo de toda a partida. João Rodrigues merecia mais sorte na hora da finalização.
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