quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Liga dos Campeões: Benfica 0-2 Zenit

in abola.pt
Na estreia na Liga dos Campeões 2014/15, o Sport Lisboa e Benfica recebeu o Zenit, tendo obtido um resultado desfavorável. 0-2 assinalou o marcador num jogo com uma arbitragem tendenciosa que favoreceu a equipa visitante desde o apito inicial. Mesmo assim, a equipa bateu-se como pôde e contou com uma ruidosa manifestação de apoio por parte dos cerca de 40 mil adeptos que preencheram as bancadas da Luz.


Um Zenit com bastante mais qualidade em relação ao que defrontou o Benfica há duas épocas atrás, com reforços e jogadores de peso como os ex-benfiquistas Axel Witsel, Javi García e Garay, o ex-portista Hulk ou ainda nomes como Rondon e Shatov, auxiliados pelo jovem treinador André Villas-Boas, conhecedor do técnico "encarnado", surpreenderam o Benfica que entrou bastante nervoso e preso.

Com efeito, o primeiro sinal de perigo surgiu logo aos 2', numa jogada de Hulk fugiu a Eliseu e cruzou, mas Shatov não conseguiu chegar a tempo. A ameaça estava feita e passados 3 minutos, um mau passe de Jardel permite a recuperação de Shatov que, com um passe espectacular, isola Hulk e este, com toda a classe faz o chapéu perfeito a Artur, inaugurando o marcador (0-1).

Só dava Zenit e aos 10', o Zenit fica muito perto de marcar o segundo golo: Livre em posição frontal mas de muito longe; mesmo assim Hulk fez uso do seu "pontapé-canhão" ao qual Artur defende para a frente; na recarga, Garay quase marca.

O Benfica não acertava as marcações, especialmente nas alas, e Jardel, errava passes. Assim surgiu o primeiro golo e daqui surgiria o lance que marcaria o jogo definitivamente.

Aos 17’, Danny surge isolado de frente para Artur, faz a finta e o guardião "encarnado" faz obstrução, impedindo o internacional português de fazer o segundo golo para o Zenit. O árbitro norueguês não teve contemplações e mostrou o cartão vermelho a Artur.

Pior começo não se podia esperar neste primeiro jogo do Grupo C. Jorge Jesus sacrificou Talisca, que até então estava a fazer um bom jogo, colocando em campo Paulo Lopes.

Na cobrança do livre, Hulk consegue furar a barreira, mas a bola acaba desviada para canto. Na sequência do pontapé de canto (21'), Witsel antecipa-se a toda a defensiva das "águias" e cabeceia para o 0-2. Paulo Lopes ainda defende, mas a bola já tinha ultrapassado a linha de baliza.

Perante uma desvantagem de dois golos e a jogar em inferioridade numérica, com um Zenit a dominar o encontro, a missão do Benfica era quase impossível. No entanto, as "águias" reagiram bem e entraram no segundo tempo dispostos a correr atrás do prejuízo.

Empolgado pelos ensurdecedores cânticos dos seus adeptos, o Benfica tentou o tudo por tudo, realizando jogadas de bom entendimento e criando perigo, mas encontrou pela frente um Lodygin muito inspirado, que travou de todas as maneiras e feitos as incursões "encarnadas". Que o digam Luisão, Enzo Perez, Lima, Gaitán e Derley.



A noite europeia, que desde a primeira parte revelou um árbitro com uma dualidade de critérios relativamente aos lances faltosos de uma e outra equipa, beneficiando quase sempre o Zenit, em especial no capítulo disciplinar, acabou por ficar manchada quando, aos 52', nem Svein Oddvar Moen nem os seus auxiliares (lateral e de baliza) assinalaram uma claríssima grande penalidade cometida por Criscito sobre Salvio.

A próxima jornada europeia realiza-se no dia 1 de Outubro, com o Bayer Levercussen-Benfica.

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