quinta-feira, 10 de maio de 2012

Cúmulos da higiene

Todos os dias deparo-me com cada cena! Enfim, haja paciência para tamanha ignorância...

Vejamos apenas um exemplo de um autêntico cúmulo nos cuidados de higiene com as mãos: sempre que vamos abastecer a nossa viatura, é costume observarmos pessoas que têm todo o cuidado do mundo a dar utilidade ao papel disponibilizado aos clientes junto a cada bomba de combustível. Chega a ser ridículo a quantidade de folhas gastas.


O que acontece a seguir? Efectua-se o pagamento, grande parte das vezes através de pagamento a dinheiro. Curioso é que o dinheiro, esses pedaços de papel e de metal que andas não mãos de toda a gente, literalmente dinheiro sujo, é manuseado sem luvas ou papéis. E até somos capazes de comprar um chocolate ou um pacote de batatas e comer com as mesmas mãos que seguraram o dinheiro.


 
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O mesmo se passa quando entramos num salão de jogos para uma partida de bilhar ou de matraquilhos. Pegamos num taco que todos os dias passa pelas mãos sabe-se lá de quem e não nos lembramos do mais simples e mais importante acto de lavar as mãos: 

in google.com

Lavar as mãos continua a ser a melhor forma de prevenir infecções. Em tudo o que tocamos concentram-se as mais variadas bactérias e, possivelmente vírus. Água e sabão é a melhor receita. Mais vale abastecer sem nenhuma protecção, efectuar o respectivo pagamento e, de seguida, deslocar-se à casa de banho e lavar as mãos. Depois disso, já devemos utilizar o papel para enxugar as mãos. Aqui é que o papel se revela na forma mais higiénica de secar as mãos, pois os conhecidos "secadores" disponíveis em casas de banho públicas acumulam poeiras e, consequentemente, bactérias, que são libertadas quando os accionamos, fixando-se na pele húmida.

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